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MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA

CONSELHO APOSTÓLICO BRASILEIRO

Em face dos recentes acontecimentos no cenário político nacional, o CAB (Conselho Apostólico Brasileiro), constituído em 07 de março de 2005 e composto por líderes cristãos evangélicos que assinam o presente documento, juntamente com demais pastores, líderes e cristãos que há anos oram pelo Brasil e prestam relevante serviço em favor de nossa nação, buscando contribuir com a sociedade, a cultura, e o futuro do Brasil, torna público por meio deste manifesto seu posicionamento em relação ao contexto atual, conclamando a Igreja brasileira para jejum e oração.

Estamos absolutamente convictos de que o Senhor, nosso Deus, reina o tempo todo, sobre tudo e todos, sem perder o controle, pois “o governo está sobre Seus ombros” (Isaías 9:6). Cremos que Ele governa as nações e todo o Universo (Salmo 103:19), estabelece e remove reis e governos (Daniel 2:21), que a resposta certa e a solução necessária vêm do Altíssimo (Provérbios 19:21; Salmo 121:2) e que, se orarmos, Ele sarará a nossa terra (II Crônicas 7:14; Tiago 5:16 c).

Entendemos a importância do envolvimento de todos num esforço conjunto pelo bem da nação, das famílias e cidadãos brasileiros, em defesa dos destinos de nossa Pátria, do restabelecimento da ordem, da unidade nacional, da justiça e da paz (Romanos 14:17; Mateus 6:10), sem ignorar nosso papel profético, informativo, e educacional nos púlpitos a nós confiados pelo Senhor.

Todos, portanto, no temor do Senhor, declaramos que:

  1. Cremos na Igreja como Corpo de Cristo, que é sua Cabeça, Senhor e Salvador, e que ela, por esta razão, vive e sempre existiu sob regime Teocrático e nunca sob a influência de qualquer ideologia política (Efésios 1:22; I Coríntios 12:27; Efésios 5:23), não podendo, portanto, aderir a nenhuma ideologia contrária à fé cristã, ser indiferente diante da corrupção, da degradação da moral, da banalização da  ética e do decoro, e a leis que ferem a justiça social como um todo e contrariam princípios da Constituição Federal.

  2. Cremos que, como cidadãos brasileiros, independentemente de nossa confissão religiosa, temos o direito e dever de participar da vida e das decisões políticas que determinam o destino da Nação.

  3. Repudiamos todo silêncio por parte das esferas políticas e religiosas que ignoram a presente crise sócio-econômica que a Nação enfrenta pela carência de governo justo, bem como o posicionamento, ainda que dissimulado, favorável a ideologias iníquas, por parte de determinada vertente evangélica.

  4. Repudiamos toda declaração e orientação que nominalmente reivindica justiça bíblica, mas que essencialmente camufla a defesa da injustiça instaurada.  

  5. Repudiamos toda prática de corrupção, de omissão e manipulação da verdade, de iniquidade, de cleptocracia, abuso de poder, e toda forma de idolatria ao Estado.

  6. Repudiamos toda elaboração e defesa de leis contrárias à família, à infância, à mulher, à moral e à decência.

  7. Repudiamos os desvios de verba pública e os desmandos nas esferas de governo que fortalecem a desigualdade social enquanto aumentam a pobreza, e o descaso para com as áreas da saúde, segurança pública, e educação.

  8. Repudiamos toda ação e tentativa de calar a voz da Igreja Cristã, toda intimidação e tentativa de impedir a nossa participação na vida política da Nação, iniciativas para torcer nossa fala e reais intenções relacionadas à mensagem do Evangelho à esfera pública em defesa da família, da infância, da moral, da coerência e do bom senso.

  9. Repudiamos toda tentativa e ação de obstrução à execução da lei e às investigações de crimes denunciados contra a Nação, o patrimônio público, a Democracia e o povo brasileiro.

  10. Repudiamos a cultura da impunidade, inaceitável em qualquer Nação Democrática, porém visível no cenário nacional. Defendemos que a Justiça e a Lei devam ser aplicadas em todos os casos e que nenhum cidadão deve estar acima delas.  

  11. Repudiamos toda ameaça à paz, à estabilidade da Nação, e à segurança da população.

  12. Repudiamos toda ação e tentativa de desarmonizar o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, a Polícia Federal, e o Ministério Público, bem como ações e tentativas de usurpar ou obstruir sua autonomia.

  13. Repudiamos todo plano e ação do engano e da mentira, com o fim de provocar rupturas na unidade da nação e da Igreja de Cristo no Brasil, assim como, repudiamos o uso da manipulação desavergonhada para a manutenção do poder a qualquer custo.

  14. Não incentivamos o ódio, quaisquer posturas discriminatórias nem violência. Motivamos a oração e o jejum como instrumentos de ação espiritual daqueles que sabem que o Senhor julga a causa do necessitado e a injustiça dos que governam (Isaías 3:13; Salmo 96:13; Salmo 140:12).

  15. Apoiamos a continuidade das investigações sobre corrupção, bem como as que já se realizaram até o momento.  Defendemos que o povo brasileiro tem direito a informação, e que os responsáveis por crimes contra a Nação devam ser identificados e responsabilizados sob as penas da lei.

  16. Compreendemos que, a respeito do cenário nacional atual, o que há por trás de tudo o que nossos olhos têm visto e os nossos ouvidos têm ouvido é uma forte batalha espiritual pelo controle do País. Há oposição espiritual às promessas de Deus que permanecem vigentes em favor do Brasil (Isaías 55:11; Jeremias 29:11). Cremos que nosso País atravessa um período de juízo, mas que toda correção Divina produz frutos de justiça e paz (Hebreus 12:11). Cremos também que nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados e potestades (Efésios 6:10), mas que o Brasil pertence ao Senhor Jesus Cristo, por direito de criação e redenção, e que por isso, o Todo-Poderoso por fim se levantará e responderá a nossas preces.

Finalmente, irmãos e cidadãos, convocamos todos para que sejam reforçadas as orações e os jejuns em favor do Brasil. Que todos nós, cristãos e cidadãos brasileiros que cremos em Jesus Cristo, exerçamos nossa cidadania à luz das Sagradas Escrituras, engajados no labor da súplica, do quebrantamento e da fé, certos de que o Senhor Deus não trabalha com planos alternativos. Seus propósitos e promessas permanecem firmes e fiéis, assim como suas mãos, estendidas para salvar. Nosso Deus nos ouvirá e, no tempo devido, responderá com graça e misericórdia. Não percamos, pois, a esperança. Toda batalha espiritual nos leva a vitórias quando o Senhor está no comando. E Ele está!  

Mobilizemo-nos em fé, humilhemo-nos diante da potente mão do Senhor, e geremos, juntos, um real avivamento do Espírito Santo que provoque transformações visíveis e irreversíveis.

“Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o seu rosto; para que se conheça na terra o Teu caminho e, em todas as nações, a Tua salvação.” (Salmo 67:1, 2)

Pelo CAB e pelo Brasil,

Arles Marques – Comunhão Cristã – Igreja Apostólica. RAMC – Rede Apostólica de Ministérios Cristãos. – São Paulo/SP Dawidh Alves – Igreja da Adoração – Rede Tabernáculos Brasil – São Paulo/SP Ebenézer Nunes – Igreja Apostólica Batista Viva – Recife/PE Francisco Nicolau – Igreja Batista das Nações – REBRAMIC – Rede Brasileira de Ministérios Cristãos – Valinhos/SP Hudson Medeiros – Ministério O Renovo – Brasil de Joelhos – Brasília/DF Jesher Cardoso – Missão Shekinah – Rede Apostólica da Aliança – São Paulo/SP Joaquim José – Igreja Batista do Campos dos Afonsos – Rio de Janeiro/RJ Luiz Scultori Júnior – Ministério Apostólico Terra Santa – Niterói/RJ Neuza Itioka – Ministério Ágape Reconciliação – São Paulo/SP Paulo Tércio – Igreja Apostólica Novidade de Vida – São Paulo/SP Paulo de Tarso – Igreja Betlehem – Casa Apostólica Betlehem – São Paulo/SP Rinaldo Seixas – Igreja Bola de Neve – São Paulo/SP Sinomar Fernandes – Ministério Luz para os Povos – Goiânia/ GO Valnice Milhomens – Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo – Brasília/DF

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